quarta-feira, 15 de junho de 2011

Métrica e Rima



A literatura de cordel é uma arte milenar que chegou no Brasil por meio dos portugueses durante o período de colonização. O nome está ligado ao fato de como eram comercializados em terras portuguesas, os folhetos eram pendurados em cordões de barbante e assim vendidos. O poema popular, que teve origem falada, é escrito em rimas e as estrofes mais freqüentes são as de seis, oito ou dez versos.

No Brasil a arte logo é remetida ao Nordeste, onde os próprios autores vendiam suas obras em mercados e feiras culturais. A literatura caiu no gosto popular e rompeu barreiras conquistando também o resto do Brasil.




Em Brasília, os talentos aparecerem cada vez mais um exemplo é o músico e cordelista Jairo Mozart, adepto da escrita. Com interesse em contribuir com a revitalização da memória nacional, não hesita em narrar momentos que marcaram a nossa história. Em entrevista com o autor, ele contou de sua preocupação com a alfabetização de crianças mais necessitadas, e vê esse tipo de literatura como um meio de ajudar no desenvolvimento escolar, afinal a leitura é de fácil compreensão.

Recentemente lançou o livro intitulado de A Saga De Rondon, o terceiro livro publicado do autor. Os primeiros foram A História do Cordel Conta em Cordel e Ser...Tão Veredas. “Procuro escrever sobre a identidade, patrimônio, meio ambiente e memória do Brasil”, conta Jairo.

A narrativa explica a trajetória de Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido como Marechal Rondon. Um exemplo de soldado que contribuiu no desenvolvimento do Brasil com instalação de linhas telegráficas e até hoje leva seu nome em projetos universitários.

Com pesquisa de mais de 34 livros e semanas trancado no Centro de Documentos de Exercito para estudar a vida de Rondon, Mozart desenvolveu o livro durante um período de um ano. Em poucas páginas, entre muitas rimas e boa escrita, a historia é contada.


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