sexta-feira, 3 de junho de 2011

Saudade do que?

Comportamento novo para os que vivem dentro do túnel do tempo, a retrofilia ganha cada vez mais adeptos



Fita cassete, topete, Elvis, The Beatles, Marilin Monroe, vinil, todos marcaram uma geração e até hoje, para muitos, tudo isso não “morreu”. A retrofilia traduz a característica dessas pessoas que acreditam que o passado é mais interessante e divertido que o hoje.
As décadas de 50, 60, 70, 80, 90 são realmente inesquecíveis mesmo para os que não a viveram. Por isso, pessoas como Olavo Henrique de Andrade ainda acredita e vive como se estivesse nos anos 50. Também conhecido como Olavo Perigoso, o bancário é rockabilly desde 1998 e inclusive já participou de uma banda do gênero. Para Olavo, o estilo não é só uma maneira de se vestir e sim de viver.
Para a psicóloga comportamental Mariana Medeiros, as atitudes nostálgicas precisam ser vistas com cuidado. “Algumas pessoas fantasiam tanto que não conseguem aceitar que não vivem em determinada época e por isso podem se isolar”, explica.
O produtor musical Paulinho Madrugada é tão apaixonado pelos anos 80 que realiza uma festa temática há 15 anos. “Os anos 80 são tão marcantes que toda edição, a festa é um sucesso e personalidades como Dedé Santana já participou” lembra Paulinho.

Google Imagens



Brechó


Para quem procura objetos, roupas, acessórios ou sapatos de determinada época os brechós são uma boa opção. A dona do brechó Peça Rara Bruna, Bruna Vasconi, afirma que muitas coisas realmente são exclusivas e são vendidas por preços relativamente baixos.
Segundo o coordenador do curso de Design e Moda do Iesb, Marco Antônio Vieira, a indústria têxtil é uma das que mais poluem. Então usar uma peça interessante que retome o passado é uma forma de ajudar o meio ambiente. Para Marco Antônio, certamente o preço das peças também são um atrativo. “Se você pode ter uma bolsa Chanel por um peço mais razoável então porque você não vai se submeter a essa experiência?”, indaga o professor.




Mariana Menezes

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